O Município de Aceguá

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Histórico

 

O município de Aceguá foi criado em 16 de abril de 1996. Entretanto, sua implantação aconteceu em 1º de janeiro de 2001. Anteriormente Aceguá era distrito de Bagé.
Localizada no extremo Sul do Brasil a “Princesa da Fronteira” é cidade gêmea e faz fronteira seca com sua homônima Aceguá no Uruguai, tendo como divisor uma rua e seu canteiro central.
Esta irmandade entre os dois países tem mais que a relação geográfica, podendo naturalmente, nas duas cidades, ser ouvido um sotaque chamado “portunhol” que mistura português e espanhol, resultado da convivência entre uruguaios e brasileiros.
Aceguá brasileira ocupa uma área territorial de 1.551,12 quilômetros, divididos em três distritos: Rio Negro – Colônia Nova e Minuano, a partir da Lei Complementar 001/2001.
De uma população de cerca de 4.500 pessoas, aproximadamente, cerca de 75% residem na área rural, com presença das etnias alemã, espanhola, italiana, portuguesa e quilombolas.
A economia de Aceguá tem base num admirável potencial agropecuário, com destaque especial para uma considerável bacia leiteira, gado de corte, culturas de arroz, soja e mais recentemente também a olivicultura. Além disso, ganham igualmente destaque, os haras, com criação de cavalos de raça.

A estrutura educacional de Aceguá está alicerçada em três escolas que atendem o ensino fundamental do município.

Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco de Paula Pereira, a mais antiga do município, localizada no entroncamento da BR 153 e RS 647 e localidade da Tábua, cuja fundação remonta ao final da década de 50 e que foi totalmente remodelada, inclusive com Ginásio Poliesportivo em fase de conclusão e que atende cerca de 260 alunos.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das Graças, localizada na sede do município e que possui aproximadamente 280 alunos e que iniciou suas atividades em março de 2008. Em áreas anexas ao educandário estão construídos ginásio poliesportivo e creche em fase de conclusão.

Escola Municipal de Ensino Fundamental Pioneira, Localizada na Colônia Pioneira, interior do município, teve o início de suas atividades em 20 de março de 2002. Em virtude de sua localização estratégica, recebe alunos de todos os assentamentos de Aceguá e demais comunidades de sua área de abrangência.

Na área estadual a “Princesa da Fronteira” conta com a Escola Estadual de Ensino Médio Barão de Aceguá, que atende nos turnos da manhã, tarde e noite, mantendo ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Na gastronomia se destacam, além do churrasco, também a parrillada e comidas típicas, alemãs e italianas.

A padroeira de Aceguá é Nossa Senhora Conquistadora e além da religião católica apostólica romana, também existem as denominações evangélica, menonita e espírita.
Os principais eventos culturais e que ganham destaque com programações elaboradas com grande participação comunitária são os que comemoram o mês de aniversário do município, a semana farroupilha, semana da pátria e o Natal do Pampa.

Aceguá se notabiliza por receber muito bem seus visitantes, acolhidos por uma população de perfil educado, gentil e hospitaleiro. O povo aceguaense sempre recebe de braços e corações abertos, a todos que chegam nessa cativante fronteira.




Bem-Vindos a Aceguá;
dos verdejantes, belos campos,
Da natureza sem par;
De um Sol que aqui nasce mais cedo, fazendo maior o dia;
Dos Versos de Amor e cor, entremeando poesia;
Duas pátrias, irmãs gêmeas, herdeiras da mesma fronteira;
Oriental ou brasileira, raízes de um mesmo chão...
Hospitaleira paixão que acolhe dois países, dentro de um só coração...
Aceguá de um horizonte, que até se perde no olhar;
De tantas histórias e glórias, sobranceiras a encantar;
Ó, “Princesa da Fronteira”,  tua nobreza hospitaleira,
convida a quem chega, ficar.

História

Os primeiros habitantes da região de Aceguá foram indígenas dos campos do Rio Grande do Sul: charruas, guenoas e minuanos. O mais antigo relato histórico remonta a 1660, quando os espanhóis vindos da Banda Oriental penetraram pela serrania de Aceguá e fundaram a redução de Santo André dos Guenoas, em 1683. A próxima notícia histórica sobre a região é de dezembro de 1753, quando exércitos portugueses e espanhóis chegaram às cabeceiras do rio Negro, território hoje pertencente ao Uruguai. Devido à promoção de oficiais que ocorreu durante uma solenidade militar, o local foi denominado Campo das Mercês; nos dias atuais, esse é o ponto de encontro de três distritos do município de Aceguá (Colônia Nova, Minuano e Rio Negro).
A formação da vila do Aceguá, situada na fronteira seca entre Brasil e Uruguai, é resultante do comércio informal entre os dois países. Sua composição étnica é diversificada: dos dois lados da fronteira, descendentes de portugueses, espanhóis, índios e negros formaram o gaúcho. Posteriormente a região recebeu a colonização alemã, proveniente nas comunidades rurais de Colônia Nova, Colônia Médici e Colônia Pioneira, e também a imigração árabe, que dinamizou o comércio local.
O nome Aceguá tem origem na língua tupi: yace-guab tem diversos significados: “lugar de descanso eterno”, indicando o local alto que os indígenas escolhiam para viver seus últimos dias, por proporcionar alentadora visão panorâmica e proximidade com o céu; “terra alta e fria”, apontando as características geográfica e climática do local; e ainda “seios da lua”, em alusão aos cerros altos da serra do Aceguá. No folclore popular da região existe outra explicação: o nome Aceguá derivaria de uma espécie de lobo pequeno, denominado guará ou sorro, abundante na região. Os mercadores que por ali passavam há mais de dois séculos, ao ouvir o uivo dos lobos, diriam: “Hay um bicho que hace guá” (“Há um bicho que faz guá”).

Dados

 

Instalação: 01/01/2001
Gentílico: aceguaense
Populacao(2022): 4.170
Área: 1.551,339 Km2
Densidade Demográfica: 2,69/Km2
IDH(2013): 0,687
Mesorregião: Sudoeste Rio-Grandense
Microrregião: Campanha Meridional

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